terça-feira, 18 de setembro de 2012

A importância da atualização do cadastro de clientes






A importância da constante atualização do cadastro de clientes, principalmente entre ospequenos e médios empresários, norteou didaticamente o meu último artigo no portal. Nesta linha de raciocínio e, diante do interesse dos leitores, vamos entender um pouco dos números deste cenário atual. Dentro do universo das pequenas e médias empresas (PMEs), 46% delas não contam com cadastro de clientes e apenas 37% o mantêm atualizado. 


Com esses indicadores, dignos de atenção, medidas simples podem ser definitivas para sanar esse obstáculo. E, quando enfatizamos em apresentar um banco de dados efetivo, além de atualizações constantes, também falamos de critérios objetivos para a criação de campos: os dados inseridos podem ser decisivos para determinar ações. Pouco adianta você querer fazer promoções destinadas aos clientes das redondezas de seu estabelecimento se não organiza em seu cadastro os dados de localidade devidamente preenchidos pelos clientes. Isso somente para ilustrar uma situação. 



Então, informações detalhadas e atualizadas definitivamente fazem do cadastro de clientes seu grande aliado para os negócios. Certo? Errado! De nada adianta todo esse cuidado se você tropeçar na desorganização da informação cadastrada. Pior do que não ter dado funcional é ter informação errada. 



O que quero dizer com isso é que esse cuidado em fomentar o banco de dados transcende a atenção em digitar os campos. Está em verificar fraudes. Confira sempre se a foto do documento apresentado confere com o portador, assim como a data de nascimento e assinatura. Atitudes simples como essa evitam uma série de situações embaraçosas para o seu negócio. 



Outro fator primordial para que seu cadastro de clientes propicie a excelência dos negócios é a organização. Defina de maneira clara o objetivo da ferramenta, pois só assim você determinará uma série de outros critérios: o cadastro servirá para concessões de crédito? Para ações de relacionamento? Dentro dessa etapa, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) dispõe de ferramentas que ajudam a organizar seu banco de dados. 



Como você pôde perceber, um banco de dados bem fomentado nada mais é que sinônimo de ações efetivas. Afinal, independente do porte da sua empresa, o cliente gosta de ser lembrado e tratado de maneira especial. Mesmo que as PMEs não disponham de equipes numerosas - tampouco verbas polpudas para investir em grandes ações - essa lição de casa simples corrobora na personalização de grandes vendas neste fim de ano. Organização é sinônimo concreto de ‘elevação de vendas’. 




Definição de Ética




Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano.[1] A palavra "ética" é derivada dogrego ἠθικός, e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter.[2]
Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.[3][4]
Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral (entendida como "costume", ou "hábito", do latim mos, mores), mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público. A ética incluia a maioria dos campos de conhecimento que não eram abrangidos na físicametafísicaestética, na lógica, na dialética e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologiapsicologiasociologiaeconomiapedagogia, às vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que influi na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo desta visão clássica da ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza.
Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas"[5] e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Qual o momento para pedir demissão?





Sua empresa não anda mais satisfazendo suas expectativas ? O clima já não é mais tão favorável como era no começo ? Você está se sentido mal aproveitado ou alijado das melhores oportunidades ? Quando estas e outras questões começam a vir à tona em nossas cabeças, é sinal de que está na hora de mudar de emprego. Mas como identificar e saber interpretar tais sinais a fim de se conseguir tomar a decisão certa sobre continuar no atual emprego ou voltar ao mercado ?
A especialista em Recursos Humanos Susan M. Heathfieldenumerou as 10 principais razões, ou indicativos, de que é chegada a hora de mudar. São pontos bem interessantes e que dizem respeito diretamente ao dia-a-dia profissional de cada um de nós. Saber avaliar corretamente nossos interesses em relação à Empresa (e vice-versa) é tão importante quanto decidir sobre uma nova oportunidade.


As 10 razões são as seguintes:


1- A Empresa apresenta um quadro de constante decadência
Altos e baixos todas as companhias experimentam, mas se a sua Empresa não apresenta sinais de melhora e sim uma tendência a continuar caindo então comece a se mexer para mudar. Quando inicia-se a temível fase de perder clientes, negócios e consequentemente receita na maioria dos casos a falência é quase certa.

2 - Desgaste excessivo da relação com a gerência
Manter uma boa relação profissional com os superiores imediatos não é uma coisa muito simples de se fazer. Quando existem afinidades, obviamente tudo fica mais fácil mas quando existem divergências profundas quanto a pontos de vista que são peça chave para o negócio, a tendência é se criar uma cisão que se agrava com o passar dos anos até que a convivência se torne insuportável. Uma vez que acaba a relação de confiança que deve existir entre líder e colaborador, dificilmente as coisas podem voltar a serem consertadas. Portanto, para evitar maiores transtornos, o ideal é mudar.

3- Mudanças pessoais
Sua vida mudou, você agora tem família, resolveu ter filhos e a sua companhia não lhe oferece os benefícios condizentes com sua nova situação ? É hora de renegociar. Se você tiver certeza de que nada vai mudar em relação á isso, procure uma Empresa que lhe ofereça um plano de benefícios que se encaixe nas suas necessidades.


4- Valores incompatíveis com a cultura da Empresa
Toda Empresa tem seu jeito peculiar de trabalho. A este conjunto de normas, procedimentos e processos internos convencionamos chamar de "Cultura da Empresa". Se as práticas utilizadas em sua Empresa batem de frente com seus próprios valores pessoais, então procure um lugar onde os valores nos quais você acredita sejam considerados. Atualmente, as companhias comandam programas de melhoria contínua ouvindo seus funcionários a fim de proporcionar a todos um ambiente satisfatório, no entanto, se as discrepâncias forem por demais relevantes é melhor mudar de ares do que deixar este descontentamento influenciar na qualidade de seu trabalho.

5- Ah, perdeu a graça...
O principal fator que nos faz levantar da cama pela manhã e encarar mais um dia de luta é gostar do que fazemos. Quando trabalhamos em algo que gostamos, encaramos nosso trabalho não como uma obrigação mas sim como uma atividade prazeirosa. Se você deixou de sentir isso e reconhece que não existem perspectivas de mudanças no horizonte, então é hora de pegar a estrada.


6- Quando morre a ética
Sua Empresa resolveu mudar o foco, e agora costuma mentir para os clientes, roubar informações dos concorrentes ou começou a se envolver em negócios obscuros então é hora de repensar seus conceitos. Como funcionário, você representa a companhia onde quer que você vá portanto, a imagem que farão de você como profissional será, invariavelmente, a mesma que se tem de sua Empresa. Se o seu código de ética pessoal conflitar com as práticas de seu empregador, então vá jogar em outro time.


7-Mudança de comportamentoPor algum motivo seu comportamento e agora ele não se encaixa mais no perfil que a Empresa procura. Os motivos podem ser os mais variados : faltar dias demais, chegar atrasado sempre, deixar de cumprir prazos. Isto pode acontecer sem nem ao menos percebermos, quando por exemplo, problemas alheios à nossa vontade nos fazem mudar. Antes que sua reputação seja manchada, procure um novo lugar onde as cobranças se adequem ao seu perfil.

8- Desentendimentos internos
Trabalhar em equipe exige um alto nível de tolerância e respeito mútuo. No momento em que você ultrapassa estas linhas, acaba por tornar o relacionamento com seus colegas insustentável e e isso coloca em cheque todo o resultado final do trabalho. Se uma boa conversa em grupo não resolver, comece de novo em outro lugar, mas antes pense bem no que pode ser melhorado em você para que isso não volte a acontecer.


9- Stress, muito stress
Se o seu trabalho lhe toma tempo demais e começa a afetar sua vida pessoal, sua saúde e seu bem estar então está mais do que na hora de mudar. A sua saúde e sua sanidade mental são seus bens mais preciosos. Tenha em mente que você é apenas uma peça, substituível como qualquer outra e que nenhum sacrifício que fizer, por maior que seja, irá impedir que você um dia seja cortado apenas por que seu chefe resolveu fazê-lo. Trate de mudar, procurar uma oportunidade em uma Empresa que lhe proporcione condições de trabalho menos estafantes.


10 -Acabaram os desafiosA décima razão, como não podia deixar de ser, é a mais importante de todas : Você deixou de ser desafiado. Sua atividade não lhe impõe nenhuma necessidade de aprender coisas novas, você estagnou. Mexa-se ! O mercado continua em movimento lá fora, uma vez que você pára no tempo se desvaloriza e perde seu lugar ao sol. Lembre-se que subir degraus, muito mais do que uma necessidade, é um dever. Procure uma Empresa que lhe imponha novos desafios e que disponibilize a reciclagem constante de seu conhecimento.


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL – 55 – SEBRAE


 QUE É:
Trata-se de documento cujo objetivo é o de orientar o empresário na definição de uma política de cobrança e controle da inadimplência, evitando prejuízos decorrentes do não recebimento com pontualidade dos bens, produtos ou serviços que são vendidos através dessa modalidade (vendas a crédito) de comercialização.
PARA QUE SERVE:
Serve para instruir o empresário no uso de práticas corretas de administração e concessão de crédito e, ainda, para se atingir os seguintes objetivos:
·         Aumentar as vendas;
·         Manter políticas de crédito eficazes;
·         Fornecer crédito com maior segurança e menor risco;
·         Garantir o recebimento;
·         Manter um fluxo de caixa previsível e confiável;
·         Reduzir custos na liberação de crédito;
·         Reduzir custos na recuperação de crédito.

COMO SE UTILIZA:
A gestão de crédito e cobrança pressupõe uma ação coordenada da análise e liberação do crédito, e uma eficiente recuperação de parcelas em atraso. Com este instrumento sua empresa pode aumentar a eficiência dos processos de crédito e cobrança, reduzindo riscos e perdas com inadimplência.
É quase uma arte equilibrar a concessão de crédito e sua eficiente recuperação. Diversas perguntas precisam de respostas rápidas e precisas
·         Como conceder crédito sem se arrepender amanhã?
·         Como escolher os melhores clientes para fidelizar através da concessão de crédito?
·         Como acompanhar o comportamento destes clientes ao longo do tempo?
·         Como acompanhar o comportamento dos clientes que se tornaram inadimplentes?
·         Quais os motivos que levaram bons clientes e tornarem-se inadimplentes?
·         Como antecipar estes problemas e tomar decisões pró-ativas reduzindo a inadimplência?
·         Quais os clientes que devem ser acionados primeiro? Os que devem mais ou os que devem há mais tempo?
·         Quais são meus cobradores mais eficientes?
·         Como reduzir o número de ações de cobrança aumentando a recuperação de créditos?
·         Quando vale a pena terceirizar a carteira de cobrança?
A seguir, apresentamos recomendações que permitem estabelecer uma política efetiva de cobrança e controle da inadimplência em sua empresa. São de implementação simples e conseguem resultados significativos, tanto na redução da inadimplência, quanto na recuperação de parte ou totalidade da dívida nas situações mais difíceis (falências, concordatas, liquidações…). São elas:


Controle contínuo dos seus devedores.
A redução das perdas ligadas à inadimplência, passa pelo controle da evolução dos recebimentos e pela previsão de um conjunto de ações a implementar quando se verifica um atraso.
a) Controle dos tetos e dos atrasos.
Ter um controle permanente dos clientes com uma planilha que indica para cada cliente: o total da dívida, o valor não vencido, o valor vencido (a parte vencida é classificada por períodos de antiguidade, < 15 dias, >15 dias e <30 dias>30 dias e <60 dias …). Esta planilha deve estar atualizada e analisada semanalmente. Convém ter esta planilha emitida diretamente pelo seu programa financeiro.
Com os clientes que ficam com notas fiscais vencidas, deve-se tomar logo providências. Deve haver uma pessoa encarregada e responsável deste controle.
b) Negociar um plano de liquidação.
O principio de base é contatar o cliente assim que a dívida estiver com atraso. É perguntado o motivo do atraso e é negociada uma nova data para o pagamento.
Anotar as informações fornecidas pelo mesmo, motivo do atraso, nome e cargo das pessoas contatadas, nova data negociada.
Pedir que o seu devedor lhe envie, via fax/e-mail, solicitação de novo prazo de pagamento, com indicação do motivo do atraso. Você está fazendo um favor ao seu devedor ao dar-lhe um novo prazo. O mínimo que ele deve fazer é cumprir esta formalidade. Tente obter um cheque pré-datado com o novo vencimento.
Se o seu cliente não puder pagar de uma só vez o débito procure negociar um novo plano de liquidação da dívida. Avise ao comercial sobre a situação e pondere já a aplicação de juros. É melhor cortar o fornecimento ou condicioná-lo aos pagamentos previstos.
Agir rápido.
Não deixar a situação piorar. Se houver descumprimento dos pagamentos, você deve agir rapidamente. Quem recebe é quem “ataca primeiro”.
a) Tenha um plano de ação.
As empresas que conseguem melhor ressarcimento das quantias devidas são aquelas que já têm pronto um “manual de cobrança” para agir logo que a inadimplência fique patente.
Este plano de ação relata as etapas e as medidas a serem tomadas consoante a evolução da situação.
Se o plano de liquidação (citado anteriormente) que foi negociado com o devedor, não está sendo cumprido, ou se a negociação com o devedor não permitiu chegar a um acordo sobre uma nova data de pagamento, devem ser rapidamente tomadas as mais drásticas medidas previstas no plano de ação.
Exemplo de plano de cobrança:
A seguir indicamos algumas das medidas que podem constar num plano de cobrança:
Etapa 1: Enviar uma carta registrada, com Aviso de Recebimento, que dá um prazo de uma semana para honrar o seu compromisso. Se isso não acontecer, é indicado que serão tomadas as ações judiciais adequadas.
Etapa 2: Cortar totalmente o fornecimento. Contatar o fiador e as pessoas que deram recomendações, para comunicar a situação de inadimplência do devedor.
Etapa 3: Divulgar a situação do inadimplente no mercado onde ele atua. Essa medida é muita eficaz junto dos devedores mais desonestos. A divulgação da fama de caloteiro impossibilita a continuação da sua atividade e eles costumam liquidar seus compromissos para se livrar de tal fama.
A divulgação desta situação de atraso deve ser através dos meios oficiais, tais como negativação no Serasa, SPC.
Etapa 4: Pressionar, enviando seus funcionários à empresa para pedir explicações sobre a situação.
Etapa 5: Pedir ao seu advogado para entrar em contato com o cliente. Uma ligação feita por um advogado é uma clara demonstração da sua determinação em reaver o que é seu.
Etapa 6: Protestar as dívidas no cartório e comunicar ao devedor esta providência.
Etapa 7: Executar as garantias ou responsabilizar os fiadores.
Etapa 8: Outras ações judiciais apropriadas: pedido de falência, execução …
A cada etapa é associado um prazo. Se nesse prazo as medidas previstas não surtirem efeitos, passa-se à etapa seguinte. Obviamente, o calendário estabelecido não é rígido. Se o comportamento do devedor demonstrou má fé logo de início, fica caracterizada sua intenção de não pagar. Neste caso tome logo medidas mais drásticas.

Tente chegar a um acordo.
“Um mau acordo é melhor do que um bom processo”. Se você perceber que a situação do devedor é muito complicada, se não tiver garantia ou fiador, e se achar que nunca conseguirá reaver a totalidade da dívida, tente um acordo com ele.
Tente recuperar uma parte das suas mercadorias. Tente obter bens em troca, ou até abra mão de uma parte da dívida, recebendo algum pagamento imediato parcial.
Fonte: Biblioteca Sebrae

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Marketing Pessoal, uma estratégia de sucesso.


Marketing Pessoal é uma estratégia individual para desenvolver contatos e relacionamentos importantes quer numa perspectiva pessoal quer de ponto de vista profissional. É uma forma de desenvolvimento de estratégias bem definidas com o fim de dar visibilidade a características, habilidades e competências pessoais e profissionais relevantes.
Marketing Pessoal é também criar uma perspectiva de divulgação, aceitação e reconhecimento dessas competências perante um meio social de relevancia.
Os elementos fundamentais para aceder ao caminho da auto-promoção e para o sucesso passam pela prática do marketing pessoal, que se subdivide em vários pontos fundamentais:
  1. A qualidade do posicionamento emocional perante nós mesmos e para com os outros.
  2. A comunicação inter e intrapessoal.
  3. A montagem de uma rede relacionamentos.
  4. O correto posicionamento da imagem.
  5. A prática de ações de apoio ao outro incentiva para com os demais

O modelo de sociedade em que vivemos dita padrões de competitividade extremamente elevados em praticamente todas as áreas.
Foi-se o tempo em que o marketing pessoal era um instrumento político, falso, visando apenas uma conquista específica. Hoje, para avançar nesta verdadeira selva social em que se transformou o capitalismo, o marketing pessoal têm-se tornando uma ferramenta cada vez mais necessária para todos, do mais simples ao mais sofisticado.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Síndrome de Burnout


A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.[1]


Estágio
São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.[1]

Conclusão
Alguns autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Outros julgam essa Síndrome de Burnout seria a consequência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

Relação entre os termos auto estima, autoconfiança, autoaceitação e autoimagem

Se se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa auto estima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa inter-relação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa autoestima").



Qualidade e nível da autoestima

O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo,humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).


Os Quatros Pilares da autoestima:

1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;
4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.